quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Exército agiliza obras no país e as empreiteiras se queixam

Na transposição do São Francisco os trechos a cargo da instituição estão quase concluídos

A eficiência e a rapidez do Exército na execução de obras de construção e reforma pelo país estão incomodando as empreiteiras, que se queixam de “concorrência desleal” por parte da corporação.

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Safady Simão, reclamou esta semana da participação do Exército Brasileiro em obras desenvolvidas pelo governo federal. “O setor da construção civil não vê com bons olhos a atuação do Exército em obras como duplicação de estradas e construção de aeroportos. Não há necessidade de os militares assumirem obras desse tipo”, disse. “O Exército é hoje a maior empreiteira do país”, reclama também João Alberto Ribeiro, presidente da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias. Segundo ele, poucas construtoras no país têm hoje uma carteira de projetos como a executada pelos batalhões do Exército. No PAC, há 2.989 quilômetros de rodovias federais sob reparos, em construção ou restauração, com gastos previstos em R$ 2 bilhões. Destes, 745 quilômetros – ou R$ 1,8 bilhão – estão a cargo da corporação. “Isso equivale a 16% do orçamento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes neste ano”, disse.

O general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, da Diretoria de Obras de Cooperação (DOC), do Departamento de Engenharia e Construção do Exército (DEC), rebateu as declarações dos representantes das empreiteiras e afirmou que “a atuação dos militares só ocorre quando é bom para o país e para a instituição”. O general declarou que “algumas das obras assumidas pelos militares eram consideradas prioritárias e estavam tendo problemas para serem tocadas pela iniciativa privada”. “A gente não pleiteia obras. Elas são oferecidas e aceitamos quando elas são importantes para o desenvolvimento do país e para nosso treinamento”, destacou. No auge das obras, 12 mil soldados atuaram na construção civil para o governo.

Ele lembra, por exemplo, que havia uma briga no consórcio vencedor da licitação para a duplicação da BR-101 e que as empresas fugiam do início das obras da transposição do São Francisco. A alegação para o retardamento do início das obras era que o canteiro ficava no polígono da maconha. O general conta que o Exército fez um trabalho social na área e que dois hospitais chegaram ser montados na região, para atendimento à população.

Em função de “dificuldades” desse tipo, apresentadas pelas empresas privadas, uma parte expressiva das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão sendo conduzidas pelos militares. Graças a convênios com o governo federal, os militares receberam R$ 2 bilhões nos últimos três anos para executar duplicações de estradas, construção de aeroportos, preparar novos gasodutos e iniciar a transposição do Rio São Francisco. No total seriam 80 obras.

A transposição do São Francisco é o caso mais emblemático. Enquanto os trechos que ficaram sob a responsabilidade do Exército estão quase prontos, a parte que cabe às empresas privadas está atrasada ou paralisada. Tanto assim que em recente visita aos canteiros da obra a presidenta Dilma cobrou melhor desempenho e agilidade. Em Floresta (PE), onde a presidenta esteve, o percentual de execução não passa de 13%. Em outros lugares chega só a 16%. Nos trechos feitos pelo Exército, a obra avançou 3 vezes mais que os das empreiteiras no Eixo Norte (80% está concluída) e 5 vezes mais no Eixo Leste. Por sua vez as empresas privadas estão pedindo mais dinheiro para continuar as obras.

As empresas privadas, algumas delas organizadas em cartéis, depois de retardarem obras importantes para o país, de exigirem reajustes absurdos nos preços, criticam quando o Exército é acionado para garantir as obras prioritárias. Elas alegam uma suposta “concorrência desleal’. Segundo os empreiteiros, a participação expressiva dos militares “inibe o investimento e impede a geração de empregos”.

Para o general Fraxe, “as obras ajudam a formar um contingente de 2.000 a 2.500 rapazes que passam pelo serviço militar obrigatório e que voltam para a sociedade com um ofício, quando são utilizados pela Engenharia dos militares”. Ele diz que também são geradas novas tecnologias: “No fim do ano passado fizemos um boletim técnico que cedemos à Associação Brasileira de Pavimentação sobre novas técnicas na construção de pistas de concreto, que ficaram com qualidade das alemãs”, informou.

Ele diz que o assédio aos cerca de 600 engenheiros do Exército prova que a qualidade do trabalho é reconhecida. Entretanto, ele diz que não há uma debandada generalizada. Ele minimiza o medo das construtoras. “O Exército não é um construtor. Quem pensa que vamos concorrer com as empresas está equivocado. Só atuamos para treinar nosso pessoal”, disse o general, que afirma que contrata empresas privadas para a construção de pontes e viadutos.

Os militares também fizeram obras para estatais - como as clareiras na selva para a construção do gasoduto Coari-Manaus, e para outros níveis de governo, como a atual construção do Caminho da Neve, estrada que Santa Catarina quer abrir para unir Gramado (RS) a São Joaquim (SC), favorecendo o turismo de inverno.

Estima-se que, ao serem concluídas, as obras entregues ao Exército terão um custo até 20% menor para os cofres públicos. “A corporação não pode lucrar com os serviços que presta”. Como emprega os próprios oficiais e soldados, já remunerados pelo soldo, o custo da mão de obra deixa de ser um componente do preço final da empreitada. Por tudo isso, o Exército está desempenhando um papel fundamental na infraestrutura necessária para o Brasil sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.


FONTE: JORNAL HORA DO POVO.

PORQUE O EXERCITO BRASILEIRO:


Por que a reforma do Aeroporto de Guarulhos, feita pelo Exército, acabou antes e custou muito mais barato?

Carlos Newton
A notícia é antiga, mas explica muita coisa. Foi enviada ao Blog pelo delegado Manoel Vidal, ex-chefe da Polícia do Rio de Janeiro, que ficou impressionado com a falta de divulgação de um fato dessa importância.
Mais rápido e mais barato
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“MOTIVO DE ORGULHO”
A ex-procuradora-geral da Justiça Militar, Cláudia Márcia Ramalho Moreira Luz, disse que as obras militares no Aeroporto de Guarulhos “são motivo de orgulho, não só para o Exército mas para todo o Brasil”.
Ela ficou especialmente impressionada como fato de a equipe do “Destacamento Guarulhos” não apenas ter concluído a maior parte das obras antes do prazo, mas tê-las realizado com menos recursos do que os previstos em orçamento – cerca de 35% a menos, o que representou uma economia para os cofres públicos de R$ 150 milhões.
“Está havendo devolução de dinheiro público, isso é uma coisa formidável”, disse a procuradora. “É a primeira vez que eu vejo isso.” Segundo ela, o papel do Ministério Público Militar não é apenas apontar e punir eventuais erros de militares, “mas também aplaudir o que está certo”. “Vim até aqui para verificar in loco as obras e dar um testemunho, para que este exemplo se espalhe”, disse, informando que faria um relatório a respeito do que viu e o encaminhará ao comandante do Exército, general Enzo Peri.
As obras em questão eram duas: a reforma da pista principal, de 3.700 m por 45 m de largura, e a terraplenagem e preparação do pátio de aeronaves do futuro Terminal Três do Aeroporto, numa área de 300 mil m2. A obra do pátio ficou pronta com seis meses de antecedência, segundo o coronel Carlos Alberto Maciel Teixeira, comandante da equipe militar que coordenou a operação, em conjunto com empreiteiras civis.As duas obras estavam orçadas, inicialmente, em R$ 430 milhões; ao final, custaram cerca de R$ 280 milhões.
Ao mesmo tempo, no tal Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit, antigoDNER) do Ministério dos Transportes e nos DERs dos Estados, não há obra que seja concluída no prazo e que nãao recebe um ou dos aditivos para superfaturar o orçamento. É constrangedor e humilhante.

19 comentários paraPor que a reforma do Aeroporto de Guarulhos, feita pelo Exército, acabou antes e custou muito mais barato?


  • Alexandre Serra
    Bom dia !
    Eu servi 5 anos ao glorioso EXÉRCITO BRASILEIRO. E não é novidade pra mim que esse tipo de coisa fosse acontecer. Toda vez que vejo uma notícia desse tipo, eu tenho ainda mais a certeze que o BRASIL tem jeito de crescer e virar uma potência mundial. Basta que os nossos governantes larguem o “osso” e entreguem o Brasil aos militares novamente. Não estou falando de ditadura, mas se analisármos friamente, o país em 20 anos(1964/1985), que foi o tempo que o Brasil foi governado por militares, cresceu mais,do que de 1985 até os dias de hoje. Fica o desabafo
    Abraços
  • José Benedito Cazari
    Servi o Exército Brasileiro e não me admiro com esta notícia, pois sei da capacidade e honestidade do nosso Exército. Tenho orgulho de ter servido a esta brilhante organização que é o NOSSO EXÉRCITO > Oxalá nossas forças armadas façam outras obras, porque DISCIPLINA, ORGANIZAÇÃO, CAPACIDADE e principalmente HONESTIDADE nosso Exército tem de sobra!!!
  • Alexandre
    Nada de estranho. Quem conhece a seriedade que se leva dentro do Exercito Brasileiro esse tipo de notícia não surpreende.
    O problema é que eficiência, eficácia, lisura e honestidade se tornou tão rara no governo brasileiro, em qualquer âmbito, que quando acontece uma situação dessas só faltam criar uma estátua em homenagem.
    Servi durante 10 anos como oficial temporário e tive a perfeita noção do que é ombridade dentro do EB.
    Uma pena só se lembrarem do EB quando falam em ditadura.
    Abraços a todos!
  • hazzen willians
    nao é somente esta obra, as obras feitas pelo EB como asfallto em rodovias duram o dobro das empreiteiras, pois o EB cumpre tudo que é previsto e nao aceita corrupção e nao tem aditivo pra isso. coloca um general para ser chefe do dnit vcs verão que vai melhorar.
  • Silvio de Almeida ( 74 anos )
    Foram os momentos mais produtivos de minha vida, Eu era totalmente LIVRE e nunca fui questionado por nada, porque Eu trabalhava e tinha espacos para crescere no País…
    ” ERAMOS FELIZES E NAO SABÍAMOS DISSO ” …. Veja o que depois disso os POLÍTICOS CORRUPTOS fizeram e estao fazendo com nosso PAÍS …. Como diz o CASOY –” ISTO É UMA VERGONHA ”
    Com os MILITARES, tudo foi transparente e positivo, somente os criminosos eram punidos o que está fazendo falta no momento no PAÍS …. Pois impera a IMPUNIDADE !!! Silvio de Almeida ( 74 )
  • renato silva
    pessoal, divulguem isso nas redes sociais!!!!
  • A diferença entre exército e política é enorme.
    Exército trabalha para o povo.
    Política vive do trabalho do povo.
    Exército é honra,honestidade,dignidade,moralizador,os bons princípios é sua base de ensino.
  • Marco Aurélio
    Me sinto vivo e orgulhoso de poder ler essa matéria. Há muito venho questionando o sistema de condução desse País. Sou civil ( mas servi e aprendi no Exército ), mas estou enojado com a falta de Patriotismo. Nas escolas cantávamos o Hino Nacional todos os dias. Hoje quase não se pratica. As “crianças” fazem o que querem. Lamentável…Mas farei minha parte divulgando essa notícia. Parabéns à esses Brasileiros!
  • Israel Suterio
    Fica aqui registrado o meu manifesto de constar esta opção no Plebiscito de 2013 ou 2014. “O Brasil administrado pelo Exército Brasileiro”. Vamos às redes sociais, divulguem vamos forçar a Presidente Dilma.
  • Marco
    o mais interessante é que uma notícia onde está expressa a honestidade das pessoa não seja “notícia” e gere comentários como se fosse um acontecimento e não um fato normal,como deveria. o povo tá ficando acostumado com roubalheiras.
  • Vilson Gruchinski
    Este fato só vem a comprovar o que se suspeita: 35% da verba destinada as obras vai parar no bolso dos políticos e sangue-sugas deste país.
  • Paulo Ricardo Alves da Rocha
    O que mais me impressionou com a “divulgação” dessa notícia foi constatar que através dos comentários acima eu posso continuar acreditando num Brasil melhor. Todos comentários entusiastas e patriotas, coisas que raramente vimos no mundo político. Não sei se o EB deva conduzir o nosso país, mas as suas bases éticas e morais com certeza deveriam ser o espelho para a mudança desse país. Parabéns a todos nós verdadeiros brasileiros. E olha, eu não sou nem fui militar.
  • Paulo junior
    Esta notícia não é amplamente divulgada pois não interessa aos jornalistas que são revanchistas e não admitem a competência dos millitares, não interessa aos grandes empreiteiros que cobram uma fortuna e entregam um serviço de má qualidade e não interessa quem contrata os empreiteiros, que são os políticos em geral, seja oposição ou situação, que fazem seus caixas de campanha com a propina das obras. Vamos enviar e-mail para o Ricardo Boechat e ver se pelo menos ele comenta a matéria.
  • FÁBIO DO Ó CORRÊA
    Sou Oficial da Ativa de nosso amado Exército Brasileiro, não me surpreendo com nosso sucesso anônimo, a construção de ferrovias, de hospitais de fronteira, aeroportos em meio a Floresta Amazônica, auxílio a Prefeituras nos mais extremos rincões de nosso território entre muitos outros auxílios velados prestados direta e indiretamente ao povo Brasileiro, principalmente os esquecidos nos extremos mais longínquos onde o governo nunca chegou. Salve o Exército!!!! Braço Forte, Mão Amiga!
  • Ivan Loureiro
    Honestidade na vida militar, não é novidade é rotina. Deveriam aplicar o que não foi usado(desviado) na obra para aparelhar nossas Forças Armadas que o governo petista sucateou. Não falta dinheiro no país, falta vergonha!
  • ELISEU NASCIMENTO
    Estive no Exercito durante 17 (dezessete) nos e sinto muitas saudades. Os Batalhões de Engenharia prestam grandes serviços à Nação onde quer que estejam atuando. Esse fato, embora corriqueiro na atuação das Forças Armadas, deve ser trombeteado aos quatro ventos, para que possa servir de exemplo aos contratantes dos “aditivos”. O Exército, em verdade, sempre esteve de parabéns.
  • DJALMA DE FIGUEIREDO
    Concordo com todos os comentários apresentados principalmente sobre os da administração civil. Mas gostaria de saber se os Batalhões de Engenharia que executam as obras estão sujeitos aos encargos sociais aplicados na construção civil pelas leis trabalhistas.
  • Leonardo
    Vamos para as ruas pedir para que o Exército salve nossa nação enquanto ainda há tempo!!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Caros amigos

Tendo em vista que as eleições estão ai batendo as nossas portas estou observando que vários vereadores que estão cumprindo ainda a metade de seus mandatos municipais e que não mostraram a que vieram, vão sair a candidatos a Deputado ou seja simplesmente estão usando o cargo de edil como trampolim para galgar um cargo maior com maior remuneração e muitos deles estão no seu primeiro mandato, vamos acordar eleitor!

sábado, 19 de outubro de 2013



                                       HORÁRIO DE VERÃO EU PESSOALMENTE GOSTO!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Historia do Furão.





Durante muito tempo, a principal utilização humana dada ao furão encontrava-se na caça, uma vez que, dotado de corpo magro e alongado e uma enorme curiosidade natural, o furão está adaptado para entrar em buracos e espantar quer roedores, quer coelhos para fora de suas tocas.
Continua ainda a ser usado para a caça em alguns países, tais como o Reino Unido e a Austrália, onde os coelhos são considerados pragas e a combinação de uma pequena rede com um ou dois furões continua sendo uma técnica muito utilizada, apesar dos avanços tecnológicos atuais. Contudo, esta prática é considerada ilegal em muitos países, devido principalmente à incerteza sobre a possibilidade de existirem desequilíbrios ecológicos com a sua disseminação.